sábado, 5 de setembro de 2009

Incertezas


Eu caminho e tropeço porque o instante existe.

A minha vida está (in)completa.

Permaneço em equilíbrio:

Procuro o vento.


Não sinto o gozo nem o tormento

É precário e veloz

Ele guia-me dias e noites:

O vento guia-me.


Sigo-o ainda que por caminhos

desiguais e árduos

Desfolho-o até deixá-lo nú

Transformo-o,

até ficar sereno.



Mas um dia, vê-se que nele as horas passam,

e um tempo doente e profundo, permanece.

4 comentários:

Bota da Tropa disse...

os tropeções às vezes são bons, permitem que o vento traga a 'novidade' ;)

Bota da Tropa disse...

5 de setembro?! há mais de 2 meses q nao m presenteias com algo muito bom (aqui, claro!)

Anónimo disse...

Com esta qualidade, devias vir escrever mais vezes.

Giselle disse...

Adoro!
Desconhecia esse teu dom para a escrita :b
A vida não pára nem espera por nós. É bom aprender e sorrir, é bom sentir a cor e o sentido que a vida muitas vezes impõe ao nosso caminho!
Tu és grande e vais chegar longe!
Beijinho