sábado, 24 de abril de 2010

SoulStorm

Ontem, quando estava prestes a adormecer tinha no pensamento, e acreditava seriamente que tudo o que a vida nos oferecerá no futuro é uma repetição do que fizemos ontem e hoje.
Mas hoje quando acordei, tomei atenção e dei-me conta de que nenhum dia é igual ao outro.
Cada manhã traz uma benção subentendida que serve só para esse dia e que não se guarda para o dia seguinte.
Está nas entrelinhas do quotidiano; é preciso viver cada segundo porque lá encontramos a saída das nossas confusões e a pista correcta para a decisão que tomaremos.
Esse percurso diário contrapõe a escrita: Escrever é esquecer.
Leva a que se torne agradável ignorar a vida, pois afasta-se dela e faz-se dela um sono, como uma simulação.
Tudo quanto fazemos, é a cópia (im)perfeita do que pensámos fazer. Somos ocos não só por dentro, senão também por fora. É a antecipação e a promessa.
"A vida é sempre a mesma para todos: rede de ilusões e desenganos. O quadro é único, a moldura é que é diferente"

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